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Nasturtium officinale

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 Nota: Para outros significados, veja Agrião.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaNasturtium officinale
Nasturtium microphyllum, um agrião
Nasturtium microphyllum, um agrião
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae
Género: Nasturtium
Espécie: N. officinale
Nome binomial
Nasturtium officinale
W.T.Aiton
Sinónimos
  • Nasturtium nasturtium-aquaticum L.
  • Nasturtium microphyllum Boenn ex Rchb.
  • Nasturtium officinale Ait. f.
  • Sisymbrium nasturtium-aquaticum L.
Ilustração mostrando Nasturtium officinale.

Nasturtium officinale [1] é um vegetal cujo nome comum é agrião. É uma planta comestível usualmente usada em saladas e pode ser encontrada no meio natural em zonas úmidas como rios e riachos. É nativa da Europa e Ásia Central, onde cresce abundantemente nas margens dos rios e córregos.

Da família das crucíferas, o agrião é conhecido em todo o mundo, pois pode ser cultivado. Descongestionante, béquico, digestivo, depurativo, diurético, o agrião é também rico em iodo, ferro, fosfato e óleos essenciais. Pessoas que fumaram e as prejudicadas pelo ácido úrico encontrarão nessa planta a ajuda para a limpeza do organismo.[2]

O agrião contém várias vitaminas dentre as quais: A, C e grupo B (B1, B2, B6 e B12).[carece de fontes?] Possui também outros elementos tais como: ferro, ácido fólico (essencial para uma gravidez saudável), enxofre, potássio, cálcio, fósforo, iodo, beta caroteno (que produz vitamina A) e fibras. O seu potencial em vitamina C é conhecido desde a idade média, onde era usado para combater o escorbuto.

Foi recentemente considerado o mais nutritivo entre as frutas e vegetais "powerhouse", que são alimentos fortemente associados com redução de risco de doenças crónicas.[3]

Seu uso interno em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias urinárias.[4]

Morfologia Vegetal

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O agrião é uma planta da família Brassicaceae e é repleto de mais de 15 vitaminas e minerais essenciais.[5] É uma planta herbácea e vivaz, seu caule apresenta coloração verde, algumas vezes apresenta-se arroxeado na base, O agrião é flexível, fistulo, semi-cilindrico, glabro e apresenta sulcos longitudinais pouco profundos. Mede entre 15 a 30 cm de comprimento e até 1 cm de diâmetro na base e ao nível dos nós dá origem finas raízes adventícias de cor branca.[6]

Possui folhas alternas, compostas, pecioladas, imparipinadas com três ate onze folíolos membranosos, glabros variando da forma oval, elíptica até orbicular. O folíolo terminal possui base e tamanho subcordiforme e na margem desses folíolos é levemente crenada. As flores são pequenas, alvinitentes, dispostas em espigas terminais ou opostas às folhas.[7] A corola apresenta-se actinomorfa, crucífera, quanto ao cálice este é dialissépalo regular formado de quatro sépalas. O androceu é tetradínamo e o ovário com supero bicarpelar. O fruto é uma siliqua curta, pouco recurvada e mais longa que o pedúnculo. Já as valvas são munidas de nervura dorsal distinta. O agrião comercial é cultivado a partir de sementes e floresce normalmente duas vezes por ano (Abril/ Maio e Novembro/ Fevereiro) e geralmente é servido na forma crua nas saladas, sopas e em outras receitas. [8]


Referências

  1. https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=23255#null ITIS Report
  2. https://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/06/agriao-e-rico-em-minerais-e-vitaminas-e-e-desintoxicante-diz-nutricionista.html#:~:text=Karin%20diz%20ainda%20que%20o,o%20consumo%20tamb%C3%A9m%20aos%20fumantes.
  3. Jennifer Di Noia (2014). «Defining Powerhouse Fruits and Vegetables: A Nutrient Density Approach» (em inglês). Prev Chronic Dis. Consultado em 7 de junho de 2014 
  4. «Plantas Medicinais/USP». Arquivado do original em 6 de julho de 2015 
  5. AIRES, A.; MOTA, V. R.; SAAVEDRA, M. J.; ROSA, E. A. S.; BENNETT, R. N. The antimicrobial effects of glucosinolates and their respective enzymatic hydrolysis products on bacteria isolated from the human intestinal tract. Journal of Applied Microbiology, v. 106, n. 6, p. 2086–2095, 2009.
  6. (PDF) acessado dia 16 de dezembro de 2022. https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/74129/R%20-%20T%20-%20MIRNA%20CLEMENTE.pdf?sequence=1&isAllowed=y acessado dia 16 de dezembro de 2022. Verifique valor |url= (ajuda)  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  7. The beneficial effects of Brassica vegetables on human health. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23631258  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  8. (PDF) https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/74129/R%20-%20T%20-%20MIRNA%20CLEMENTE.pdf?sequence=1&isAllowed=y  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
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